Hoje, 08/04/2011 sou eu, Paulo, que relata a visita à praia de Zalala. Depois de uma noite tempestuosa, partimos às 9.00 horas, com o nosso guia, o Chandinho, e o respectivo Jeep Toyota. A estrada para Zalala é a mesma de há 40 anos, muito estreita, sem manutenção, muito tráfico de bicicletas e povo a pé. Chuva, poças que escondiam os buracos, buzinadelas e saídas de estrada para deixar passar e ultrapassar. Quem vier para estas bandas que não se esqueça do Jeep, pois não fará mais de 10 Km sem partir as suspensões.
Chegamos a Zalala e deparámo-nos com um agrupamento de casas, algumas do tempo colonial, outras mais recentes. Identificamos as casas onde passávamos os fins-de-semana na nossa infância, a do Tozé bem recuperada/pintada e a nossa mais degradada. Recordámos tempos de criança, passámos a barreira de casuarinas e fomos à praia. Um imenso areal banhado pelo Índico, pouca gente, alguns pescadores e filhos a brincarem na areia. Andámos de Jeep e fartámo-nos de tirar fotografias. Só não tomámos banho porque a chuva não deixou.
Encontrámos um tasco para comer peixe pedra. Havia, mas pescado há dois dias. Por via das dúvidas, atacámos duas galinhas à cafrial, no meu caso com reforço extra de piripiri.
Regressámos à tarde, comprámos uma enorme ata (fruto tropical) à beira da estrada, revivemos os pântanos e cocais e chegámos satisfeitos por um dia bem passado, cheio de boas recordações.As seguintes fotos foram todas retiradas a caminho de Zalala.
A reparar a palhota...
Beleza infinita
A estrada até Zalala está toda as faltada mas com crateras onde cabe meio-carro.
A antiga casa de praia dos Dionísios
A antiga casa da praia dos Castros
O único restaurante aberto à semana em Zalala. Lá se foram mais duas galinhas à vida, cozinhadas à cafrial.
Ai África minha, África minha
ResponderEliminarQue à falta de caranguejo
fazes os teus 3 apessoadinhos
comer sempre galinha
Esta e a minha terceira tentativa de vos enviar uma mensagem qu acho nao chega a vos.
ResponderEliminarLembro-me com muita saudade das chuvadas valentes que nao impedia que tomasse uma banhoca na praia do Zalala. E o reslumbramento do por do sol quando a chuva para e o sol espreitava entre os palmares. Maravilha que a minha memoria nao deixa esquecer. Gozem bem, e bebam um copito por mim.
Mais um dia de chuva para atrapalhar. ..Até os caranguejos andam sumidos, ao que parece. Estão em Africa, meninos, não se esqueçam disso. Ao menos, se o sol resolver aparecer, poedrão ainda gozar de um lindo pôr do sol entre as palmeiras. Senão fôr aí, poderá acontecer em qualquer outro sitio de Africa. Bjs.
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ResponderEliminarAo contemplar a "beleza infinita" que nos oferece a paisagem do grande Indico a espraiar-se na linha do horizonte,convida-nos a ver, para além do que é visível a nossos olhos finitos... o infinito, que nos vai na alma e na vontade de atingir outro mundo, um mundo melhor, mais bonito, feito do verde esperançoso das campinas, que atravessámos para lá chegar. Acredito com uma fé inabalável no impossível!
ResponderEliminarQuem vai à chuva molha-se mesmo sem ter tido o prazer de ter tomado banho....OK?!...
ResponderEliminarQue a velha "almadia" vazia, despida,... ancorada na praia, se encha de esperança e nos leve sempre mais longe...mais longe... em sonhos de eternidade.
ResponderEliminarCom tanta galinha ainda chegam cá a fazer có-có-ró-có-có.O prato pode não deslumbrar, mas a paisagem compensa! Continuação de bom passeio. Beijos
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